No dia 22 de dezembro de 2020, a Revista Barbante, Ano VIII nº 33, publicou Seis tercetos à Loucura, página 117.
Lua cheia. Anda pela rua,
entoando sua canção
insone - a Loucura.
A loucura, certa noite, me disse seu nome
com seu sorriso amarelo-madrugada
inteligível - para minha sorte.
Uma poeta
cavalga a noite-corcel
- sonhos pisoteados.
Com a palavra na mão
lima a poeta lima
um poema burila.
Quixotesca, lanço poesias ao vento
movendo moinhos antigos
moendo versos e tempo.
A Loucura veio me ver
e trouxe algumas paranoias
etílicas - tim tim - para beber.
Diana Pilatti
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